A Adobe assumiu nesta quarta-feira, 3, que seus clientes foram afetados por um ciberataque massivo a seus servidores. Segundo comunicado da companhia, cerca de 2,9 milhões de usuários dos seus produtos podem ter sido roubados pelos criminosos.
A falha, de grandes proporções, pode ter dado acesso a informações como nome dos clientes, e cartões de crédito e débito criptografados, incluindo também sua data de validade e outras informações relacionadas a compras de seus usuários.
A empresa reafirma que não acredita que nenhum dado decriptado tenha sido roubado de seus servidores, o que pode servir como um leve conforto para os clientes afetados. A empresa também afirma estar trabalhando internamente para entender o ocorrido e está em contato com autoridades resolver a questão.
As contas relevantes serão resetadas para evitar acessos irregulares. Os afetados receberão um e-mail avisando da mudança e como realizar a mudança de senha. Já quem teve dados bancários acessados, ainda que criptografados, será notificado, com informações adicionais para proteger seus dados.
Segundo o comunicado, a empresa acredita que o ataque está ligado a um acesso ilegal ao código fonte de vários produtos da Adobe.
O texto colocado na descrição do boato já circula há muito tempo na internet. A mensagem aparece constantemente em anúncios do Google e Facebook. O link em questão envia o usuário para um daqueles sites mirabolantes com fórmulas para lá de suspeitas de como ficar rico, que obviamente só engana os mais ingênuos (assim achamos).
A novidade do link descrito como “Revelado: mãe ganha R$ 16.000/mês e você não irá acreditar como ela faz isso” é que desta última vez ele não foi usado “só” para dar um golpe. A propaganda enganosa também passou a ser utilizada para espalhar um vírus no Facebook.
O malware se espalha da mesma forma que no caso do link “Brincadeira sem graça causa morte em prédio do Recife” e da promoção sobre o Audi A3. Os links do Facebook apontam para uma página de download de arquivos (no caso da “mãe milionária”, uma página do serviço Google Drive) e o arquivo malicioso é baixado.
A partir daí, o arquivo baixado passa (de certa forma) a “controlar” a sua conta no Facebook. Pelo o que se vê, a primeira ação é a continuidade de compartilhamento do link diversas vezes e sempre marcando os amigos. O plano é fazer o vírus “viralizar” e infectar cada vez mais contas.
Com isso, o melhor conselho a ser dado é não clicar em links do Facebook que apontam para serviços como o Google Drive, Amazonaws ou Dropbox. E, se possível, divulgar mensagens sobre essa.
Fonte:http:\\boatos.org